terça-feira, 11 de novembro de 2008

Rascunho da reportagem


Ano da França no Brasil

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Está marcado para 21abril de 2009, com um espetáculo circense na cidade do Rio de Janeiro a abertura oficial do ano da França no Brasil, evento que acontecera até o mês novembro de 2009, em diversas cidades brasileiras. A programação total ainda não está definida e será lançada oficialmente em dezembro num encontro marcado no Rio de Janeiro entre os presidentes Lula e Nicolas Sarkozy.

Apesar de a programação ainda não estar fechada, o diretor da CulturesFrance - organizadora do Ano da França no Brasil, adiantou algumas atrações que estão sendo negociadas: uma exposição de Matisse na Pinacoteca de São Paulo e no Paço Imperial, no Rio; a vinda de François Delarozière, de Nantes, com seu teatro de animais mecânicos gigantes; e um projeto de moda de Christian Lacroix.

Segundo D'Arvor, um dos principais objetivos do Ano da França no Brasil é trazer a cultura francesa contemporânea, mais desconhecida, atingindo também as camadas mais populares do Brasil.

Por trás de tudo isso está o desenvolvimento das relações econômicas, políticas e culturais - afirma D'Arvor, lembrando que o Brasil é o único país da América Latina aonde acontece esta reciprocidade. México e Argentina tiveram seus anos na França, mas não organizaram "anos franceses" em casa. - É uma forma de aprofundar a relação entre os dois países. O evento também marca a reciprocidade do Ano do Brasil na França realizado em 2005.

Nesta época morava em Paris e pude vivenciar o ano do Brasil na França, trabalhei no Festival de Cinema brasileiro de Paris que naquele ano estava em sua décima edição e recebeu como convidada de honra a atriz Fernanda Montenegro.

Foi impressionante descobrir a paixão que os franceses têm pela cultura brasileira.O ano anterior havia sido ano da China mas apesar de sua importância cultural e econômica não gerou a comoção que o Brasil causou.

A cidade se vestiu de verde amarelo. Na televisão pude assistir a documentários interessantíssimos sobre o nosso país, no saguão do Louvre havia uma enorme escultura do artista Tunga, no lindo Jardim de Bagatelle estava instalado uma exposição do escultor polonês radicado no Brasil Frans Krajcberg, e ainda no La Villette havia uma exposição sobre a música brasileira que me fez chorar de emoção.

Foi um ano especial, estava recém casada e pude mostrar para meu marido frances um lado do Brasil do qual temos todos muito orgulho.

Fiz uma entrevista com o diretor do La Villette espaço cultural importantíssimo frances e responsável pela exposição sobre a música brasileira.

Ele contou ser um apaixonado por nossa música indo uma a duas vezes por ano ao Brasil onde encontra o proprietário de um pequeno boteco no Rio, segundo ele, um grande entendedor de musica brasileira, que o apresenta discos dos mais novos talentos da música.

No La Villette, independentemente do ano do Brasil, sempre conta em sua programação com música brasileira de excelente qualidade

Ano que vem será a nossa vez de prestigiar a cultura francesa.

Questões:

Este tema é válido como reportagem? Sei que não tem a ver com Truffaut...

Posso colocar meu depoimento como entrevista?

Tentei escrever sobre Truffaut e as mulheres, emtre outros assuntos mas não saiu...

Se não puder posso também escrever sobre a carreira de Truffaut? Não vai ficar igual a Nina?

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